- Joana, querida, queres ajudar-me com o almoço ?
- Claro tia, vou já.
Estava na casa dos meus tios há dois dias. Tinha decidido ficar aqui. Estava a seguir a minha vida como se nada estivesse acontecido, ou pelo menos tentava. Nunca mais tinha visto o meu pai. Ele ainda não me tinha ligado, ou secalhar nem sequer ainda tinha dado pela minha falta. Tinha ido a escola, como sempre tinha ido. Contei à Rita e ao Rodrigo o que que tinha-me acontecido, e eles ajudaram-me bastante. Sempre que estava com ele, eles mantinham a minha cabeça ocupada o máximo que conseguiam sem nunca fazerem-me lembrar dele. Hoje é Sábado. Eu e os meus tios tinhamos combinado que a seguir do almoço, íamos jogar mini-golfe. Eles adoram golfe e eu também não desgostava. Por isso achamos que era um programa perfeito para um Sábado a tarde.
- Querida, vamos fazer uma supresa ao teu tio. Vamos fazer-lhe o seu prato favorito. Massa à bolonhesa.
- Ai que fixe, ele vai adorar.
- Podes me só ir buscar o esparguete a dispensa ?
- Claro tia, volto em 1 minuto.
A dispensa da minha tia era enorme e estava cheia, completamente ao contrário que eu tinha quando vivia com o meu pai. Apesar de ser de dia, a dispensa estava escura e isso dava-me arrepios. A minha grande imaginação começou a imaginar que se alguém quisesse esconder-se ali poderia muito bem. Meu deus ! Devo estar a ficar doida. Peguei o mais depressa possível aquilo que queria e saí dali um pouco apressada, tentando não pensar sobre aquilo que estava a imaginar.
- Está aqui tia, aquilo que pedis-te. - disse eu ao entrar na cozinha, tentando clarear a tensão que estava a sentir, mas sem grande resultado.
- O que que se passa Joana ? Estás um pouco branca ! Senta-te aqui que eu dou-te um copo de água. - caminhei até uma cadeira ao lado do balcão, enquanto a minha tia passava-me um copo de água. - Está tudo bem querida ?
- Sim tia, está tudo bem. - disse tentanto sorrir.
Se ela reparou que eu estava a mentir, então não disse nada. Era melhor assim. Aquilo tinha sido só fruto da minha imaginação. Afinal quais eram as probabilidades de o meu pai querer se esconder ali ? Nenhuma Joana, obviamente.
- Claro tia, vou já.
Estava na casa dos meus tios há dois dias. Tinha decidido ficar aqui. Estava a seguir a minha vida como se nada estivesse acontecido, ou pelo menos tentava. Nunca mais tinha visto o meu pai. Ele ainda não me tinha ligado, ou secalhar nem sequer ainda tinha dado pela minha falta. Tinha ido a escola, como sempre tinha ido. Contei à Rita e ao Rodrigo o que que tinha-me acontecido, e eles ajudaram-me bastante. Sempre que estava com ele, eles mantinham a minha cabeça ocupada o máximo que conseguiam sem nunca fazerem-me lembrar dele. Hoje é Sábado. Eu e os meus tios tinhamos combinado que a seguir do almoço, íamos jogar mini-golfe. Eles adoram golfe e eu também não desgostava. Por isso achamos que era um programa perfeito para um Sábado a tarde.
- Querida, vamos fazer uma supresa ao teu tio. Vamos fazer-lhe o seu prato favorito. Massa à bolonhesa.
- Ai que fixe, ele vai adorar.
- Podes me só ir buscar o esparguete a dispensa ?
- Claro tia, volto em 1 minuto.
A dispensa da minha tia era enorme e estava cheia, completamente ao contrário que eu tinha quando vivia com o meu pai. Apesar de ser de dia, a dispensa estava escura e isso dava-me arrepios. A minha grande imaginação começou a imaginar que se alguém quisesse esconder-se ali poderia muito bem. Meu deus ! Devo estar a ficar doida. Peguei o mais depressa possível aquilo que queria e saí dali um pouco apressada, tentando não pensar sobre aquilo que estava a imaginar.
- Está aqui tia, aquilo que pedis-te. - disse eu ao entrar na cozinha, tentando clarear a tensão que estava a sentir, mas sem grande resultado.
- O que que se passa Joana ? Estás um pouco branca ! Senta-te aqui que eu dou-te um copo de água. - caminhei até uma cadeira ao lado do balcão, enquanto a minha tia passava-me um copo de água. - Está tudo bem querida ?
- Sim tia, está tudo bem. - disse tentanto sorrir.
Se ela reparou que eu estava a mentir, então não disse nada. Era melhor assim. Aquilo tinha sido só fruto da minha imaginação. Afinal quais eram as probabilidades de o meu pai querer se esconder ali ? Nenhuma Joana, obviamente.
**
- Joana, eu e a tua tia tivemos a falar e queríamos te perguntar, o que que achas de amanhã irmos comprar as coisas para decorar o teu quarto ? Aquela decoração não tem nada a haver contigo, e aquele quarto agora é teu e podes decorar como gostares.
- Estás a falar a sério ? - disse eu já a pular da cadeira - Eu adorariaa, obrigadaa, obrigadaa. - disse ao abraçar o meu tio e a minha tia com os meus super abraços que são capazes de partir pescoços. Estava tão contente.
- Não tens que agradecer Joana, está no teu direito e fazemos isto por ti. Mas agora come para que possamos ir jogar golfe, e para, obviamente, dar-te uma abada. - disse ele a gozar comigo.
- Deves pensar ! Quem vai ganhar sou eu.
E foi assim que continuamos o almoço, rimos, falámos, ficávamos os 3 num silêncio confortavel, compartilhamos memórias, arrumamos os 3 a cozinha, (..), fazíamos tudo como uma verdadeira família.
- Nós somos a tua verdadeira família. - sussurou-me o meu tio ao ouvido, ao perceber o que estava a pensar. Ele era simplesmente único. Com um simples olhar sabia logo o que estava a pensar. Ele, depois da minha mãe, era a pessoa que me conhecia melhor.
- Obrigada, vocês são os melhores tios do Mundo.
- Joana, eu e a tua tia tivemos a falar e queríamos te perguntar, o que que achas de amanhã irmos comprar as coisas para decorar o teu quarto ? Aquela decoração não tem nada a haver contigo, e aquele quarto agora é teu e podes decorar como gostares.
- Estás a falar a sério ? - disse eu já a pular da cadeira - Eu adorariaa, obrigadaa, obrigadaa. - disse ao abraçar o meu tio e a minha tia com os meus super abraços que são capazes de partir pescoços. Estava tão contente.
- Não tens que agradecer Joana, está no teu direito e fazemos isto por ti. Mas agora come para que possamos ir jogar golfe, e para, obviamente, dar-te uma abada. - disse ele a gozar comigo.
- Deves pensar ! Quem vai ganhar sou eu.
E foi assim que continuamos o almoço, rimos, falámos, ficávamos os 3 num silêncio confortavel, compartilhamos memórias, arrumamos os 3 a cozinha, (..), fazíamos tudo como uma verdadeira família.
- Nós somos a tua verdadeira família. - sussurou-me o meu tio ao ouvido, ao perceber o que estava a pensar. Ele era simplesmente único. Com um simples olhar sabia logo o que estava a pensar. Ele, depois da minha mãe, era a pessoa que me conhecia melhor.
- Obrigada, vocês são os melhores tios do Mundo.
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